quinta-feira, 9 de julho de 2015

NOVELOS



Novelos

Doba doba dobadoura
Doba sempre sem parar
Não deixes partir o fio
No cosmos a fabricar

Do rio do tempo escorre
O veio que me sustém
Como vim aqui parar
Não pergunto a ninguém

Doba doba dobadoura
Alimenta o pensamento
Sempre à roda sempre à roda
Tonteia a qualquer momento

A linha do pensamento
A cabeça a dobar
Tempo de descontentamento
Onde é que vamos parar

Ver-se grego ou português
A pobreza em geral
Amamos a luz do sol
E queremos Portugal

Portugal e a Grécia
Com Ulisses de permeio
Tão antigos e bonitos
Em história que eu leio

Poesia zed – 9 de julho 2015

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