Atlântida
Dobram os sinos sempre a dobrar
Flui o tempo
E Khronos a devorar
Memórias vivas a emergirem
Em cenário único
De águas verdes e
azuis
A brilhar
Sobre a ponte um par romântico
Dentro dos olhos a amar
Era a princesa
Era o pastor
Sem reino e sem rebanho
Entregues ao amor
Nos olhos dele o verde
Nos olhos dela o azul
A névoa cinza em algodão
Devagar devagarinho
Envolve o par
Na lenda e na vida
Dos atlântidas
Poesia zed – 6 de junho de 2016