Palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, no semanário Expresso, de 17 de Outubro de 2009: «A única missão patriótica que me daria gozo seria a Presidência da República».
E viva a leveza do Senhor Professor! Com que então a música é de gozo pessoal? Tange o violino e pede nada mais nada menos do que o maior cargo da nação. Para gozo pessoal ou por gozo pessoal? Portugal inteiro está muito interessado em dar gozo pessoal a Marcelo Rebelo de Sousa. O gozo pessoal do Professor preocupa a nação. Unamo-nos em torno dessa causa gloriosa: o gozo pessoal de Marcelo. Por isso, o zângão voa ao som do violino que geme por um gozo tão desejado. Neste caso, nada mais nada menos, do que o mais elevado cargo da nação: a Presidência da República. E nós, as obreiras, com isso?!
Mas se é certo, como sugere Miguel Veiga, que o PSD, qual zângão, voa apesar de cientificamente não estar apto para isso, com a declaração do Professor ele vai delirar no voo para impedir Marcelo de alcançar o tal gozo pessoal. Para isso, basta escolhê-lo para substituir Manuela Ferreira Leite, certamente, asfixiada pelo excesso de liberdade de vozes no seu partido.
domingo, 18 de outubro de 2009
O voo do zângão
Do jornal Expresso de 17 de Outubro de 2009, palavras de Miguel Veiga, o histórico PSD do Porto: «o cavaquismo morreu às mãos dos cavaquinhos»; « o PSD é como um zângão. O zângão [...]tem características que o impedem de voar. Mas porque é que voa?».
Certamente, estará dependente da música que o faz voar. E o cavaquinho continua a tocar, ainda que desafinadíssimo por excesso de magreza de ideias e de gordura de corrupção. Outras músicas vão tocando para que ele voe e o desatino do voo do zângão é completo: ele é o violino do Marcelo mais o martelar do bombo do Santana, em ruído de fundo que se arrasta ao longo do tempo; ele é o piano de Aguiar Branco interrompido pelo canto lírico de Rangel ao som de jovem orquestra. Certo é que o zângão continua a voar, desde que lhe dêem música. E essa não falta no PSD. E, quando, por instantes, o silêncio se faz sentir, vale-lhe sempre o trombone do Jardim da Madeira para o despertar e o fazer voar. Ele sabe do que o zângão precisa. E passos de coelho são silenciosos...
Certamente, estará dependente da música que o faz voar. E o cavaquinho continua a tocar, ainda que desafinadíssimo por excesso de magreza de ideias e de gordura de corrupção. Outras músicas vão tocando para que ele voe e o desatino do voo do zângão é completo: ele é o violino do Marcelo mais o martelar do bombo do Santana, em ruído de fundo que se arrasta ao longo do tempo; ele é o piano de Aguiar Branco interrompido pelo canto lírico de Rangel ao som de jovem orquestra. Certo é que o zângão continua a voar, desde que lhe dêem música. E essa não falta no PSD. E, quando, por instantes, o silêncio se faz sentir, vale-lhe sempre o trombone do Jardim da Madeira para o despertar e o fazer voar. Ele sabe do que o zângão precisa. E passos de coelho são silenciosos...
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