E a poesia de António Gedeão voltou à rua, em Braga, inspirando as vozes orquestradas, jovens e adultas, que ajudavam a Luísa a subir a calçada: «Luísa sobe, / sobe a calçada, / sobe e não pode / que vai cansada. / Sobe, Luísa,/ Luísa sobe / sobe que sobe, / sobe a calçada. / [...] / / Puxa que puxa, / larga que larga, / Anda Luísa [...]».
Em alguns rostos destas Luísas orquestradoras da Marcha pelos Direitos Humanos, o cansaço espreitava sem que a litania desse por isso.
E, ao som da poesia e do rufar dos tambores, a Marcha desaguava na Avenida Central, ladeada de mini-pavilhões sobre a BIODIVERSIDADE. Esta palavra dominou a semana bracarense, em termos da Ciência e da Educação. Por isso a MARCHA PELOS DIREITOS HUMANOS? Todos diferentes, todos iguais. Para quando?
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
[...]
(a vida verdadeira, a biodiversidade, os direitos dos homens: a utopia em construção)
Em alguns rostos destas Luísas orquestradoras da Marcha pelos Direitos Humanos, o cansaço espreitava sem que a litania desse por isso.
E, ao som da poesia e do rufar dos tambores, a Marcha desaguava na Avenida Central, ladeada de mini-pavilhões sobre a BIODIVERSIDADE. Esta palavra dominou a semana bracarense, em termos da Ciência e da Educação. Por isso a MARCHA PELOS DIREITOS HUMANOS? Todos diferentes, todos iguais. Para quando?
Perfila-se, então, no meu pensamento, Thiago de Mello e o seu poema Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente) :
Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
[...]
(a vida verdadeira, a biodiversidade, os direitos dos homens: a utopia em construção)