CASA
Eu sou a minha casa e habito-me
Em horas pacificadas de solitude
Ou perdida no meio do nada
De coisa nenhuma
Eu sou a minha casa e habito-me
É alva a sala de estar
Onde estendo a consciência de mim
E a perco em alvar intemporalidade
Até à perdição da sala do relógio
Do tempo marcado pelos outros
E os outros também sou eu
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