No
barco luminoso em espaço azul
Navegamos
Navegamos
Em
mar de letras de fonte homérica
Penélopes
libertas
Prisioneiras
de afetos
Em
viagens sem fim
O
barco cansa e descansa
Envelhece
ou adoece
E
nós vivas dentro dele
Decifradoras
da vida
Com
estrelas no olhar
Eternas
como deusas
Dentro
do mito sagrado
Uma
canta de alegria
É
a nossa cotovia
Das
manhãs claras
Em
viagem permanente
Ó
navegante do barco luminoso
Ó
cotovia das manhãs claras
Que
os ventos te sejam favoráveis
Que
a ciência corra em teu favor
E
que regresses bem às árvores que te prendem
Mil
corações te acompanham e
Mil
corações te aguardam no cais
Em
abraço fraterno
14 de Setembro de 2014
zed
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