Não se perdeu nenhuma coisa em mim,
Não se perdeu nenhuma coisa em mim,
Continuam as mortes e os poentes
Que escorrem na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o horror e trago a claridade,
E através de todas as presenças
Caminho para a única unidade.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia, 1944.
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