domingo, 5 de junho de 2016

PENÉLOPE



Em Ítaca dos meus sonhos
Sou Penélope tecendo os dias da longa espera
E o mar azul de tão grego entra no escuro do meu olhar
Apaziguando a chama do meu desejo por Ulisses o esperado

Partiu contrariado o pacífico rei
O de mil artifícios com desejo de regresso
Aventuras e desventuras sem fim
Fizeram dele guerreiro
E o sangue dos pretendentes regará o chão da ilha fértil
Num combate sem fim à vista

Sou Penélope a esperançosa do amor e da paz na certeza da guerra

Poesia zed, 27 novembro 2016

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