domingo, 26 de janeiro de 2020

Migrantes no deserto inspiram a obra de Hélia Correia

Fala-se muito do martírio dos migrantes no Mediterrânea e às portas dos países europeus e pouco no horror que passam na travessia do deserto. Depois de ler Um bailarino na batalha, cujo tema é a travessia do deserto por migrantes pobres, desprotegidos e abandonados, procurei notícias sobre o assunto. E selecionei esta que poderia estar na base da obra citada:

Milhares de migrantes são abandonados no Saara

A Argélia está a expulsar milhares de migrantes para o Níger, abandonando-os no meio do deserto do Saara. OIM estima que 30 mil morreram na travessia desde 2014.

A Argélia está a obrigar milhares de migrantes a atravessar o deserto sem água ou comida. Só nos últimos 14 meses, 13 mil emigrantes estiveram nessa situação, e estima-se que desde 2014 tenham morrido no deserto cerca de 30 mil pessoas. Os números são da Organização Internacional das Migrações, citados pela TSF, e incluem uma grande parcela de mulheres grávidas e crianças. Segundo o jornal Público, ainda morrem mais migrantes no deserto do Saara do que no Mediterrâneo.
 
https://observador.pt/2018/06/26/milhares-de-migrantes-sao-abandonados-no-saara/

Deste isolado posto de fronteira enterrado nas areias do Saara, os migrantes expulsos podem ser vistos no horizonte, aproximando-se. São centenas. Parecem ciscos à distância, arrastando-se miseravelmente por um dos terrenos mais inclementes do mundo, sob o sol escaldante. Esses são os que conseguiram atravessar vivos. Aqui no deserto, a Argélia abandonou mais de 13 mil pessoas nos últimos 14 meses, incluindo mulheres grávidas e crianças, largando-as sem comida ou água e obrigando-as a caminhar, às vezes sob a mira de armas, sob temperaturas de até 48 graus.... - Veja mais em https://www.uol/noticias/especiais/andar-ou-morrer-o-drama-dos-refugiados-despejados-no-deserto-do-saara.htm#tematico-1?cmpid=copiaecola
Deste isolado posto de fronteira enterrado nas areias do Saara, os migrantes expulsos podem ser vistos no horizonte, aproximando-se. São centenas. Parecem ciscos à distância, arrastando-se miseravelmente por um dos terrenos mais inclementes do mundo, sob o sol escaldante. Esses são os que conseguiram atravessar vivos. Aqui no deserto, a Argélia abandonou mais de 13 mil pessoas nos últimos 14 meses, incluindo mulheres grávidas e crianças, largando-as sem comida ou água e obrigando-as a caminhar, às vezes sob a mira de armas, sob temperaturas de até 48 graus.... - Veja mais em https://www.uol/noticias/especiais/andar-ou-morrer-o-drama-dos-refugiados-despejados-no-deserto-do-saara.htm#tematico-1?cmpid=copiaecola