sábado, 5 de junho de 2010

Estado Social - a destruição

Reciclando o Expresso:
«O CAMINHO PARA A SERVIDÃO» (Daniel Oliveira): a destruição do Estado Social em curso.
  1. O autor valoriza o Estado Social pela libertação de cada indivíduo, face à família ( capaz de exercer o seu poder até à excisão feminina), face ao patronato, face à religião, etc. Regista-se a frase: «Através do Estado Social, construímos, na segunda metade do século XX, as sociedades mais livres da História».
    Para além do artigo:
    Acrescenta-se que, num primeiro momento da crise internacional, percepcionou-se o Estado Social como o possível salvador, para paulatinamente se ir verificando que ele próprio estava a ser posto em causa. Uma certeza parece existir: o dinheiro em dinamismo é o salvador. Mas, sendo ele uma invenção do homem, não poderá ser reciclado e transformado em algo mais interessante para o ser humano? Esse jogo já foi jogado até à exaustão, não poderá criar-se um outro?
  2. Do mesmo autor, regista-se «a união nacional da opinião», em «Ditadura de opinião», por se concordar com o teor da expressão crítica.
    Para além do artigo:
    O unanimismo opinioso tipo ralhete Medina Carreira (sublinhado pelo sorriso concordato de Mário Crespo e pela palmatória de Nuno Crato) e a verrina anti-socrática dominam a comunicação social e os emails em série. Somos mesmo bons na escola tradicional a dar lições sentenciosas aos outros e a pôr-lhes orelhas de burro! Falta sempre quem (olhando para os outros, mas também para si próprio) se consiga superar e surja com soluções para os problemas e se apresente com vontade de os resolver, na certeza de que todos contribuímos, mais ou menos, para a crise existente, como bons consumidores. E a sociedade capitalista baseia-se em quê? Pois, no consumo. E viva o paradoxo. E podemos regular um paradoxo?